Existe pouca informação sobre esta pretendente conhecida como “Granny Alina”, no entanto é ela a mais famosa e credível (até certo ponto) que foi ligada à terceira filha do Czar, Maria Nikolaevna.
Aqui está um artigo publicado na revista "Monash" no Outono de 2000 sobre esta mulher:
É um dos maiores mistérios do mundo – será que algum dos filhos do Czar Nicolau II sobreviveu ao massacre da Família Imperial Russa em 1918?
Jovens mulheres por todo o mundo afirmaram ser a filha mais nova do Czar, a Grã-Duquesa Anastásia Romanov, cuja crença popular dizia ter escapado à morte e enviada para o exílio. Mas ninguém conseguiu provar o que dizia.
Entretanto, na África do Sul rural, uma mulher conhecida como Alina costumava ficar aterrorizada e escondia-se no seu quarto quando estranhos – principalmente da polícia – se aproximavam da sua casa. A sua família conta que ela lhes disse no maior dos segredos que era uma Grã-Duquesa da Rússia, sem revelar qual. Também lhes contou detalhes sobre o massacre da família Romanov, décadas antes desses pormenores se tornarem públicos.
Maria em 1913
Alena morreu em 1969 e o seu neto, o senhor Loius Duval, residente na Austrália, abordou o cineasta de Perth, Mike Searle, e sugeriu que ele fizesse um documentário sobre a exumação e testes genéticos no corpo da sua avó para tentar descobrir se ela era Anastásia.
Em 1995, os ossos de Alena foram enviados para o Instituto de Medicina Forense na Universidade de Monash, onde o director, o Professor David Ranson, e os seus colegas tentaram extrair e testar ADN metódico que define as relações familiares através da linha materna. Infelizmente o Professor Ranson diz, “Naquela altura não foi possível extrair material útil das amostras que examinamos – O material que nos apresentaram estava vazio”. Um teste parecido foi realizado na Universidade de Oxford e revelou-se inconclusivo.
Maria em 1913
No entanto o documentário de Sarle intitulado “In Search of a Lost Princess” mostra como as comparações fotográficas e reconstruções faciais levaram os cientistas forenses a trabalhar independentemente nas Universidades de Sheffield e Manchester, a uma conclusão definitiva, contudo, surpreendente – Alena revelou uma parecença não com Anastásia, mas sim com a sua irmã mais velha, Maria.
Depois, em 1998, quando os corpos encontrados dos Romanov são enterrados em São Petersburgo, o governo russo revela que uma grã-duquesa estava, de facto, desaparecida. Era a Maria.
Isto intriga o Professor Ranson. “Podiamos testar o ADN novamente, uma vez que as nossas técnicas de detecção e análise de material genético estão constantemente a melhorar.” E se isto provar que ela era, de facto, a Grã-Duquesa Maria da Rússia? “Isso,” diz ele, “seria fabuloso!”
Maria em 1915
A família de Alina tentou provar que ela era a Grã-Duquesa Maria, mas sem sucesso devido às sucessivas falhas na obtenção de ADN. Quando os dois últimos corpos da família imperial foram descobertos e identificados em 2008 provou-se que Maria tinha morrido juntamente com a sua família.
Sem comentários:
Enviar um comentário