Após a reabilitação de Nicolau II e da sua família mais próxima em Setembro passado, os Tribunais russos decidiram seguir o mesmo caminho com outras seis vitimas da última familia imperial do Império Russo.
Desta vez os escolhidos foram as seis vítimas da chamada "Tragédia de Alapaevsk", ocurrida apenas um dia após o assassinato do Czar. Na noite de 17 para 18 de Julho de 1918, um grupo constituído principalmente por Príncipes Romanov acompanhados do Grão-duque Sérgio Mikhailovich e da Grã-duquesa Isabel Feodorovna, irmã da Imperatriz, foi levado de carro desde a escola onde tinham vivido as suas últimas semanas em Ekaterinburgo até aos bosques cercanos de Alapaevsk. Lá foram vedados e, um a um, atirados para uma mina com 20 metros de profundidade. Acabariam por morrer horas ou mesmo dias depois devido a ferimentos derivados da queda, bem como de fome e sede.
O tribunal decidiu reabilita-los com base no facto de que as suas mortes foram causadas devido aos seus laços familiares e não por qualquer tipo de crime cometido. Os descentes Romanov mostraram-se satisfeitos com a decisão e afirmaram que estes são os primeiros passos para a denunciação e condenação própria do regime comunista.
Os membros reabilitados foram:
Grã-duquesa Isabel Feodorovna
Grão-duque Sérgio Mikhailovich
Príncipe João Constantinovich
Príncipe Igor Constantinovich
Príncipe Constantino Constantinovich
Príncipe Vladimir Pavlovich Paley
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