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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Realização de novos exames forenses aos corpos da família Romanov - Resumo


Em 2008, quando foi anunciado que se tinham localizado e identificado os restos mortais de Maria e Alexei, os únicos membros da família imperial que não se encontravam na vala comum descoberta em 1979, muitos pensaram que o mistério dos Romanov estava finalmente encerrado e que, em breve, os seus corpos se juntariam aos do resto da família na Fortaleza de Pedro e Paulo em São Petersburgo.

No entanto, sete anos e muitos contratempos depois, muitos foram apanhados de surpresa quando, em Setembro deste ano, surgiu a notícia de que um grupo de trabalho liderado por Dmitri Medvedev,  antigo presidente da Rússia, pretendia exumar os corpos da família Romanov com o objectivo de realizar novos testes forenses nos mesmos.

Túmulos dos Romanov na Fortaleza de Pedro e Paulo
Na altura houve muita especulação relativamente ao motivo que levou a governo russo a tomar esta decisão tanto tempo depois da descoberta dos primeiros corpos há mais de trinta anos, nomeadamente de que tinham havido erros nos primeiros testes e que, na verdade, os corpos que se encontram actualmente enterrados na Fortaleza de Pedro e Paulo pertencem a outras vítimas do regime comunista e não à família de Nicolau II. 

Embora esse rumor circule já há décadas, segundo o grupo de trabalho responsável por esta nova investigação, o único motivo que levou à reabertura do caso prende-se com o facto de a Igreja Ortodoxa Russa, apoiada por uma das actuais representantes da família Romanov, a grã-duquesa Maria Vladimirovna, nunca ter aceite a autenticidade nem dos corpos enterrados em 1998 nem dos descobertos em 2007 e, por isso, há vários anos que tem vindo a recusar dar seguimento aos procedimentos necessários para o enterro de Maria e Alexei. Uma vez que Nicolau II e a família são portadores da paz da igreja, um estatuto semelhante aos beatos da Igreja Católica, tornou-se necessário acabar de forma definitiva com qualquer dúvida existente relativamente à autenticidade dos corpos. 

Tal não significa que os cientistas, o governo russo e até alguns membros da Igreja Ortodoxa não reconheçam que os corpos encontrados são realmente os da família Romanov, no entanto, dada a sensibilidade do processo, é necessário dissipar qualquer dúvida e conseguir obter a aprovação da igreja para que seja possível avançar com o enterro dos dois corpos que faltam. O grupo espera que as inovações que se verificaram no campo da ciência forense ao longo destes últimos vinte anos possam ajudar a dissipar qualquer dúvida sobre a identidade dos corpos.

Maria, Alexei e Anastásia
Até ao momento, o grupo já completou as seguintes tarefas:

  • Exumação dos corpos de Nicolau II, Alexandra Feodorovna e dos filhos para recolha de amostras;
  • Exumação do corpo de Alexandre III com o mesmo objectivo;
  • Recolha de amostras do corpo da grã-duquesa Isabel Feodorovna que se encontra sepultado na Palestina;
  • Recolha de amostras de sangue do uniforme ensanguentado do czar Alexandre II.
Fotografia tirada durante o processo de exumação do corpo de Alexandre III que se realizou o mês passado em São Petersburgo
Não existem informações concretas, mas espera-se que sejam novamente recolhidas amostras de sangue de alguns descendentes próximos dos Romanov para ajudar à investigação. Na década de 1990, uma das pessoas que forneceu material genético aos cientistas russos e americanos foi o príncipe Filipe, duque de Edimburgo, consorte da rainha Isabel II do Reino Unido, que é sobrinho-neto da imperatriz Alexandra.

A informação mais recente relativamente à investigação é que esta ainda vai demorar algum tempo, mais uma vez para que todos os procedimentos sejam realizados com cuidado e de modo a evitar dúvidas futuras. Depois de os resultados serem divulgados e se confirmar a identidade dos corpos, será também necessário mais um período de espera considerável até que seja definida uma data de enterro para os corpos da grã-duquesa Maria e do czarevich Alexei.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Vídeo - Ensaio de Natalie Paley

A actriz da família ensaia uma cena no seu primeiro filme, "L'Epervier".

Uma Actriz na Família - Biografia de Natalie Paley (1ª parte)


Natália Pavlovna Paley nascida a 5 de Dezembro de 1905, foi um ícone da moda, socialite e actriz nascida em França. O seu pai era o Grão-duque Paulo Alexandrovich da Rússia, filho do czar Alexandre II e tio do czar Nicolau II. Ficou mais conhecida entre o grande público pelo seu nome artístico, Natalie Paley.

Natália era descrita como o sonho dos publicitas de Hollywood. Uma criatura fascinante, descendente da mais rica e famosa família europeia, os Romanov, era a figura viva do “chic” francês e quase demasiado perfeita para ser real. A sua vida romântica e trágica foi algo que a ficção nunca poderia ter igualado. Viveu os últimos tempos da Rússia czarista, os glamorosos anos 30 na alta sociedade parisiense e movimentou-se pelos círculos mais altos de Hollywood e Nova Iorque.

A sua vida floresceu e depois apagou-se. No final tudo o que restou foi uma mulher triste e só que agraciou o seu século como uma rara, mas desperdiçada flor.

Natalie fotografada por Cecil Beaton

Os pais de Natália, o Grão-duque Paulo Alexandrovich da Rússia e a aristocrata Olga Paley, conheceram-se em São Petersburgo por volta de 1895. Na altura ela estava casada com um oficial e era mãe de três crianças. Paulo era também pai de dois filhos, (a Grã-duquesa
Maria Pavlovna e o Grão-duque Dmitri Pavlovich) mas viúvo. A sua esposa, a Princesa Alexandra da Grécia, tinha morrido ao dar à luz o seu filho Dmitri. Os dois apaixonaram-se rapidamente e começaram um caso em segredo. Contudo o segredo não durou muito tempo, uma vez que no dia 9 de Janeiro de 1897, Olga deu à luz o primeiro filho do casal, Vladimir Pavlovich. Olga conseguiu obter o divórcio do marido e deixou a Rússia na companhia de Paulo. Os dois casaram-se em
Livorno, na Itália, a 10 de Outubro de 1902.
No dia 21 de Dezembro de 1903 voltaram a ser pais, desta vez de uma menina a quem chamaram Irina. Pouco tempo depois do nascimento da bebé, o Rei da Baviera deu a Olga o título de Condessa von Hohenfelsen, que deveria ser transmitido aos seus descendentes. A família ainda se encontrava na Itália quando Paulo recebeu uma carta do seu sobrinho, o czar Nicolau II da Rússia, onde lhe foi transmitido que, devido ao casamento realizado sem a sua autorização, o casal e os filhos estavam banidos da Rússia. Embora tivesse sido um preço alto a pagar, principalmente para Paulo que tinha os seus dois filhos do primeiro casamento em São Petersburgo e era um patriota convicto.

Os pais de Natalie, o Grão-duque Paulo Alexandrovich e a Princesa Olga Paley

A família instalou-se em Paris e comprou uma casa em Boulogne-sur-Seine, onde Natália nasceu em 1905. A casa luxuosa onde viviam tinha pertencido anteriormente à Princesa Zenaide Ivanovna Youssoupova (mãe do Príncipe Félix Yussupov) e tinha permanecido fechada desde a morte dela em 1897. Paulo e Olga contrataram, ao todo, 16 criados que incluíam camareiras, jardineiros e tutores.

Natalie ainda bebé com a irmã Irina e o irmão Vladimir
Vladimir, Irene e Natália tiveram uma infância muito feliz com todas as vantagens de uma vida privilegiada e, durante algum tempo, viveram protegidos do mundo exterior. Apesar dos seus pais terem uma vida social ocupada, as crianças eram muito chegadas a eles e comiam todas as refeições juntos, um costume pouco comum para a sua época e posição. Aos Domingos a família costumava ir até a uma Igreja Ortodoxa próxima da sua casa e participar numa missa privada conduzida pelo padre que tinha baptizado Natália.

Natalie durante a sua infância na casa em Paris

O perdão chegou do czar Nicolau II em Janeiro de 1912 e Paulo decidiu deixar a França imediatamente para visitar os seus filhos do primeiro casamento em Czarskoe Selo, perto de São Petersburgo. Paulo sentiu-se em casa novamente e decidiu mandar construir um luxuoso palácio na sua cidade natal. Este novo projecto precisava de 64 criados, um grande contraste em relação à casa que a família mantinha em Paris. A família mudou-se para Czarskoe Selo na Primavera de 1914.

Natalie (dir.) com a irmã Irina

A pequena Natália, isolada das realidades que afectavam a Rússia czarista, ficou muito entusiasmada com a viagem, bem como com a descoberta de uma nova família, incluindo a sua avó materna e os seus meios-irmãos. Tornou-se rapidamente amiga das suas primas Olga, Tatiana, Maria e Anastásia, filhas do czar Nicolau II. Foi um momento dourado na vida de Natália, mas muito curto. Três meses depois de a família começar a sua nova vida, rebentou a Primeira Guerra Mundial. Ela tinha 9 anos de idade.

Natalie em 1914

A vida sem preocupações de Natália terminou. O seu irmão Vladimir, bem como a maioria dos homens da sua família, juntou-se ao seu regimento para lutar contra a Áustria e a Alemanha. Apesar da sua saúde fraca, o seu pai decidiu ignorar os conselhos médicos e juntou-se aos esforços russos na guerra em 1916.
A revolução eclodiu em Fevereiro e todos os membros da família Romanov foram mantidos sob vigilância. Em vez de abandonar o país, Paulo e a sua esposa, não vendo perigo, decidiram ficar no seu palácio. Quando o czar e a família foram exilados para a Sibéria, Natália e a sua família receberam ordens de prisão domiciliária. Cada dia que passava trazia novas humilhações ao ponto de terem soldados bêbados a dormir nos corredores. Em Janeiro de 1918, o governo de Lenine decretou que o palácio onde a família residia se deveria tornar num museu e Olga foi forçada a trabalhar como guia dos seus antigos bens confiscados pelo governo. O carro da família foi também confiscado e passou a ser utilizado por Lenine.

Natalie com a irmã em Czarskoe Selo

Natália, a irmã e a mãe foram depois forçadas a viver noutra área do palácio e a cozinhar para os guardas, sempre debaixo de insultos e insinuações. Apesar de ela nunca ter falado sobre isso em nenhuma entrevista ou em cartas, os amigos e familiares de Natália confessaram que um grupo de soldados abusou sexualmente dela durante a prisão, quando ela tinha pouco mais de 13 anos. Durante o resto da vida, este crime afectou as suas relações com homens.

Mas o pior ainda estava para chegar. Vladimir foi preso em Viatka a 22 de Março de 1918 e o pai de Natália recebeu a mesma ordem a 30 de Julho. Em desespero Olga organizou a fuga das filhas com a ajuda de alguns amigos. A fuga aconteceu numa noite de Dezembro. As duas irmãs foram transportadas de carro até à estação de comboios de Ochta. Após uma viagem de quatro horas onde tiveram que viajar dentro do vagão de gado, as duas saltaram do comboio perto da fronteira com a Finlândia. O resto da viagem até ao país vizinho foi feita a pé. As duas adolescentes foram levadas para uma casa de caridade e esperaram pela chegada dos pais e irmão.

Natalie (dir.) com a irmã

O pai delas nunca conseguiu fugir da Rússia. O Grão-duque Paulo foi assassinado em Janeiro de 1919 juntamente com outros três parentes. Olga conseguiu chegar à Finlândia e encontrou as filhas. Na altura ela ainda estava a recuperar lentamente da tragédia da morte do marido e também de uma cirurgia de emergência à qual se tinha submetido para tratar de um tumor no peito. Em Setembro de 1919 as três descobriram que Vladimir tinha sido também assassinado em Julho do ano anterior juntamente com outros membros da família, incluindo a Grã-duquesa Isabel Feodorovna, tia de Natália. Também o ex-czar e a sua família tinham sido assassinados.

Natalie (em baixo) com a família em 1914

Natália mudou-se com a irmã e a mãe para a Suécia onde viveram até à Primavera de 1920. Depois voltaram para França onde venderam a sua antiga casa e compraram outra no 16º distrito. Com algumas jóias que lhe sobraram, Olga comprou uma villa em Biarritz, na costa atlântica, onde a família se juntava. Mais tarde ela vendeu a casa em Paris e comprou uma mais pequena em Neuilly. A saúde de Olga foi piorando ao longo que os meses avançavam. Em 1928 soube-se que os bens que tinham sido confiscados à família seriam vendidos num leilão em Londres. A família foi até Inglaterra para os tentar recuperar, mas não conseguiu.

Natalie (esq.) com a irmã durante a adolescência

Natália e a sua irmã foram enviadas para um colégio privado proeminente na Suiça, mas ela não se conseguiu misturar com os seus colegas. Tal como confessou mais tarde durante uma entrevista a uma revista, ela sentia-se “tão diferente dos outros. Aos 12 anos as meninas francesas ainda liam Robinson Crusoe e viam filmes do Douglas Fairbanks. Aos 12 anos eu levava pão ao o meu pai na prisão. Como poderia eu ser como elas? Eu era muda e não brincava. Mas andava a ler muito. Eu tinha visto a morte de tão perto. O meu pai, o meu irmão, os meus primos e os meus tios foram todos executados, todo aquele sangue Romanov derramado durante a minha adolescência. Tudo isso me deu gosto por coisas tristes, poesia e morte. Rapidamente as minhas colegas compreenderam-me e respeitaram a forma como era, por muito estranha que possa ter parecido.”


As irmãs regressaram a Paris onde Irina se casou com o Príncipe Feodor Alexandrovich da Rússia, filho da Grã-duquesa Xenia Alexandrovna. O casamento realizou-se no dia 31 de Maio de 1923. Apesar da felicidade da irmã, Natália não pensava em casamento, apesar de não lhe faltarem admiradores.

Tal como a maioria dos aristocratas russos sobreviventes da revolução que se tinham estabelecido em França, Natália foi à procura de emprego. Encontrou um quando entrou na casa de moda de Lucien Lelong em Matignon, perto dos Campos Elísios, onde foi contratada como modelo.
Último czar da Rússia foi fuzilado em Ekaterinburgo, em 1918, com toda a sua família. Os bolcheviques sempre disseram que o monarca cometera crimes

Nicolau II no seu escritório em Livadia

O supremo tribunal da Rússia reabilitou formalmente o último czar, Nicolau II, declarando que o assassinato do monarca e da sua família em Ekaterinburgo, em 1918, representou uma acção ilegal das autoridades soviéticas.
O tribunal decidiu "reabilitar" a memória de Nicolau II e declarou que a família imperial "foi vitima da repressão bolchevique".
Em 2000, a família de Nicolau II foi canonizada pela Igreja Ortodoxa, que considerou mártires (um errozinho, não foram mártires, mas sim Portadores da Paz) os seus membros assassinados.
O regicidio é ainda hoje politicamente sensivel, dada a popularidade do czar na Rússia contemporânea.

Nicolau II com os filhos no iate imperial
Numa decisão anterior, agora anulada, o tribunal decidira que não era possivel reabilitar a família Romanov, pois não havia um veredicto a condená-la.
A decisão de ontem foi bem recebida pelos vários ramos sobreviventes da família imperial russa, nomeadamente pela Grã-Duquesa Maria Vladimirovna, que reivindica a herança do trono. Esta aristocrata reside em Madrid, mas um seu porta-voz comunicou a "satisfação" da grã-duquesa, que afirma "não ter intenção" de pedir a restituição dos bens dos Romanov confiscados pelo Estado.
Outro ramo da família, em conflito com a primeira, salientou por seu turno que a decisão da justiça russa permitirá reabilitar outras vitimas do poder soviético.

Nicolau II com a esposa Alexandra Feodorovna no parque do Palácio de Alexandre em 1909
A decisão foi apenas contestada pelo partido comunista. "Não foram os bolcheviques que mataram o czar e a sua família, mas todo o povo trabalhador russo", disse um dirigente do partido, Ivan Melnikov, citado pela AFP.
O czar Nicolau II, a imperatriza Alexandra e os seus cinco filhos foram assassinados, na companhia de alguns dos seus criados, por um grupo de soldados bolcheviques, durante a guerra civil russa. O fuzilamento ocurreu na cave de uma casa, em Ekaterinburgo, nos Urais, em Julho de 1918, poucos meses depois do início da Revolução Russa.
Os bolcheviques saíram vitoriosos da guerra civil e os corpos dos Romanov só foram encontrados mais tarde, em 1990. (outro errozinho... 1991)

in: Diário de Notícias (2 de Outubro de 2008)

Nicolau II na varanda do Palácio de Alexandre

Filme - Rasputin And The Empress (1932)


Em 1913, enquanto os Romanov festejam os seus 300 anos de reinado na Rússia, o Grão-Duque Sergei é assassinado nas ruas de São Petersburgo. A sua filha, a única sobrinha do Czar Nicolau II, passa a viver com a família que, apenas 3 meses depois da celebração tem de lidar com uma nova crise de Hemofilia. Natasha, a sobrinha, sugere então que a Imperatriz consulte um "homem santo" que, com a ajuda de Deus, ajudará a curar o seu único filho da doença mortal. No entanto as intenções de Rasputine são tudo menos santas quando ele começa a conspirar contra a família e a seduzir a filha e a sobrinha do Imperador.


Este filme foi um dos primeiros a ser produzido sobre os Romanov e estreou menos de 20 anos depois da sua morte, o que fez com que muita da informação hoje conhecida ainda estivesse escondida nos arquivos soviéticos. O filme em si é tipicamente "hollywoodesco" com morte, traição, amor e lutas e não é, definitivamente, algo que se recomende a alguém que procure rigor histórico.

O Grão-Duque Sergei foi assassinado em 1905, não em 1913 e, casado com a Grã-Duquesa Isabel Feodorovna, não deixou filhos, logo a personagem de Natasha é pura ficção. Mesmo assim, a verdadeira sobrinha do Czar, Irina Alexandrovna, casada com Felix Yussupov (um dos assassinos de Rasputine) processou a MGM por ter fabricado o seu romance com o monge. O processo foi ganho e a quantia daí recebida foi suficiente para o casal e a única filha viverem uma vida abastada até à sua morte.

No filme Rasputine também seduz a terceira filha do Czar, Maria, mas na verdade não existem registos que provem que ele fosse mais do que um amigo para as filhas do Czar, para além de Nicolau II e mesmo Alexandra, nunca permitirem que o monge fosse deixado sozinho com elas.

Imagens:






















Com:

Lionel Barrymore - Rasputine
Ralph Morgan - Nicolau II
Ethal Barrymore - Czarina Alexandra
John Barrymore - Príncipe Paulo
Tad Alexander - Alexis
Diana Wynyard - Natasha
Jean Parker - Maria
Dawn O'Day - Anastasia
C. Henry Gordon - Grão-Duque Igor
Edward Arnold - Doutor Remezov

Curiosidades (anormais) - As alturas das crianças imperiais

Por ordem decrescente:

Tatiana Nikolaevna
1.79 m


Maria Nikolaevna
1.73 m

Alexis Nikolaevich
1.70 m

Olga Nikolaevna

1.67 m

Anastásia Nikolaevna
1.58 m

E espero que muitas vidas tenham mudado por causa deste post... :-D

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Curiosidades - Os ovos Fabergé


Karl Fabergé e os seus trabalhadores desenharam e construíram o primeiro ovo em 1885. Foi encomendado pelo Czar Alexandre III como uma surpresa de Páscoa para a sua esposa Maria Feodorovna.

Do lado de fora parecia um simples ovo de ouro branco, mas quando se abria, revelava um outro ovo de ouro puro onde se escondia uma galinha feita do mesmo material, com uma pequena coroa de rubis na cabeça.

O primeiro ovo Fabergé

A Imperatriz Maria gostou tanto da sua prenda que Alexandre nomeou Fabergé como “Fornecedor da Corte” e encomendou um ovo de Páscoa por ano a partir de aí, estipulando que deveria ser único e conter uma surpresa. O seu filho, Nicolau II, continuou a tradição, oferecendo todas as primaveras um ovo Fabergé à sua esposa Alexandra e também à sua mãe.


ovo dos palácios dinamarqueses (1890) oferecido por Alexandre III a Maria Feodorovna

A partir de 1885 os ovos foram fabricados quase todos os anos. Assim que o desenho inicial era aprovado, o trabalho era levado a cabo por um grupo de artesãos sob as ordens de Fabergé, entre os quais se incluíam Michael Perkhin, Henrik Wigström e Erik Augut Kollin.

ovo relógio serpente azul (1887) oeferecido por Alexandre III a Maria Feodorovna

Os ovos imperiais usufruíram de tal fama que Fabergé chegou mesmo a fabricar pelo menos 15 para clientes privados. Entres eles existe uma série de 7 ovos feitos para o industrial Alexandre Kelch. Eles não são tão majestosos quanto os ovos imperiais, nem tão originais, uma vez que, muitas vezes, não passavam de replicas daqueles que eram encomendados pelo Czar.

ovo Azova (1891) oferecido por Alexandre III a Maria Feodorovna

Dos 69 ovos conhecidos, apenas 61 chegaram aos nossos dias. A grande maioria encontra-se em exposição em museus públicos por todo o mundo, embora a grande maioria (30) se encontre na Rússia. Dos 54 ovos imperiais conhecidos, sobreviveram 46.

Dos 8 ovos perdidos, existem apenas fotografias de dois, o da “Realeza Dinamarquesa” de 1903 e o “Ovo comemorativo de Alexandre III” de 1909

ovo "botão de rosa" (1895) oferecido por Nicolau II a Alexandra Feodorovna

Depois da Revolução Russa, a “Casa de Farbegé” foi nacionalizada pelos bolcheviques e a família Fabegé” fugiu para a Suíça onde Peter Carl Fabargé morreu em 1920. Os palácios dos Romanov foram saqueados e os seus tesouros retirados, por ordem de Lenine, para os armazéns do Kremlin.

ovo da coroação (1897) oeferecido por Nicolau II a Alexandra Feodorovna

Num leilão para adquirir mais dinheiro estrangeiro, Estaline mandou vender muitos dos ovos em 1927, depois de serem avaliados por Agathon Fabergé. Entre 1930 e 1933, 14 ovos imperiais abandonaram a Rússia. Muitos dos ovos foram vendidos a Amand Hammer, presidente do “Petróleo Ocidental” e amigo pessoal de Lenine, cujo pai foi um dos fundadores do Partido Comunista dos Estados Unidos. Emanuel Snowman, da loja de antiguidades de Wartski, Londres adquiriu também alguns.

ovo do Kremlin (1906) oferecido por Nicolau II a Alexandra Feodorovna

Depois da colecção do Kremlin, a maior colecção de ovos Fabergé foi organizada por Malcolm Forbes, e apresentada em Nova Iorque. Com o total de 9 ovos e aproximadamente outros 180 objectos fabergé, a colecção foi leiloada no Sotheby’s em Fevereiro de 2004 pelos herdeiros da Forbes. Antes do leilão começar, a colecção foi comprada por uma quantia entre os 90 e 120 milhões de dólares por Victor Vekselberg. Os ovos imperiais desta colecção incluíam o primeiro ovo de sempre assim como o “ovo da coroação” (que apareceu no filme “Ocean’s 12” de 2004).

ovo "Pedro, o Grande" (1903) oferecido por Nicolau II a Alexandra Feodorovna

Em Novembro de 2007, um relógio Fabergé, chamado de “Ovo Rothschild” pela “Christie’s” foi vendido num leilão por 8.9 milhões de libras. O preço atingiu dois recordes num leilão: a peça de tempo mais cara de sempre a ser vendida e o objecto russo mais caro, ultrapassando mesmo os 9,6 milhões de dólares pagos pelo “Ovo de Inverno” em 2002.

Ovo de Inverno (1913) oeferecido por Nicolau II a Maria Feodorovna

Localizações dos ovos Fabergé:

Museu do Kremlin, (Moscovo, Rússia) 10
 Colecção de Viktor Vekselberg, (Rússia) (antigo Forbes) 11
 Museu de Belas-Artes da Virginia, (Richmond, Virginia, EUA) 5
Museu de Arte de Nova Orleães, (Nova Orleães, Louisiana, EUA) 3
Colecção Real, (Londres, Reino Unido) 3
Fundação Edouard e Maurice Sandoz, (Suíça) 2
Museu Hillwood, (Washington, D.C, EUA) 2
Museu de Artes Walters, (Baltimore, Maryland, EUA) 2
 Museu de Arte de Cleveland, (Cleveland, Ohio, EUA) 1
Colecção de Alberto II do Monaco, (Monte-Carlo, Monaco) 1
Museu Nacional da Rússia, (Moscovo, Rússia) 1
Instituto Mineralógico Fersman, (Moscovo Rússia) 1
 Colecções Privadas 4
Localização desconhecida 8

ovo da constelação (1917). Nunca foi acabado.

Outros ovos:

ovo caucaso

ovo de cristal


ovo da imperatriz Maria

ovo cuco

ovo lirio

 
ovo pansey

ovo do iate

ovo do Palácio de Alexandre

ovo do czarevich

ovo relógio de lirios

ovo de flores selvagens


duas perspectivas do ovo comemorativo do 15º aniversário do reinado de Nicolau II

ovo das colunas

ovo do pavão

ovo militar

ovo do tricentenário

ovo do jubilo dinamarquês

ovo camuflagem

ovo da cruz vermelha

o ovo bétula foi um dos últimos projectos, mas nunca chegou a ser completado